Classificação de Risco dos Agentes Biológicos

MINISTÉRIO DA SAÚDE - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos - Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde - Classificação de Risco dos Agentes Biológicos - 3ª edição - Brasília -  2017 - (clique aqui para acessar a obra completa)

 

 

 

3 - CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

  

Os agentes biológicos que afetam o homem, os animais e as plantas são distribuídos em classes de risco assim definidas:

 

   

  • Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): Inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais adultos sadios. Exemplos: Lactobacillus spp. e Bacillus subtilis.

 

  • Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): Inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas profiláticas e terapêuticas conhecidas eficazes. Exemplos: Schistosoma mansoni e vírus da rubéola.

 

  • Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): Inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão, em especial por via respiratória, e que causam doenças em humanos ou animais potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas profiláticas e terapêuticas. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. Exemplos: Bacillus anthracis e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

 

  • Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): Inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade, em especial por via respiratória, ou de transmissão desconhecida. Até o momento, não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui principalmente vírus. Exemplos: vírus Ebola e vírus da varíola.

 

 

Observações sobre a classificação dos agentes biológicos:

 

1- No caso de mais de uma espécie de um determinado gênero ser patogênica serão assinaladas as mais importantes, e as demais serão representadas pelo gênero seguido da denominacão spp. indicando que outras espécies do gênero podem ser patogênicas.

2- Nesta classificação foram considerados apenas os possíveis efeitos dos agentes biológicos aos indivíduos sadios. Os possíveis efeitos aos indivíduos com doença prévia, em uso de medicação, portadores de desordens imunológicas, gravidez ou em lactação não foram considerados.

3- O estabelecimento de uma relação direta entre a classe de risco do agente biológico e o nível de biossegurança (NB) é uma dificuldade habitual no processo de definição do nível de contenção. Geralmente o NB é proporcional à classe de risco do agente (classe de risco 2 – NB-2), porém, certos procedimentos ou protocolos experimentais podem exigir um maior ou menor grau de contenção. Por exemplo, para o diagnóstico laboratorial de Mycobacterium tuberculosis, que é de classe de risco 3, é fundamental considerar a probabilidade de haver produção de aerossóis para se determinar o nível de risco e as medidas necessárias de controle e minimização dos mesmos. De acordo com o Manual de Biossegurança para Laboratórios de Tuberculose da Organização Mundial da Saúde (OMS), quando realizada de acordo com as boas práticas laboratoriais, a baciloscopia direta oferece um baixo risco de gerar aerossóis infecciosos e este procedimento pode ser realizado numa bancada aberta, desde que haja a garantia de uma ventilação adequada e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados. Procedimentos que liquefazem as amostras – como os usados durante a digestão e o processamento da amostra para inoculação em meio de cultura nos testes de sensibilidade diretos ou nos ensaios de sondas genéticas por sequenciamento direto – representam um maior risco de produção de aerossóis quando comparados com outras técnicas, e, portanto, esses procedimentos devem ser realizados numa Cabine de Segurança Biológica (CSB) em área de contenção NB2. A manipulação de culturas para identificação de micobactérias e teste de sensibilidade indireto ou teste de sonda genética envolvem procedimentos que tem uma alta concentração de bacilos, existindo, portanto, um alto risco de produzir aerossóis; tais atividades devem ser realizadas com a utilização de CSB em Laboratórios de Contenção da Tuberculose (referem-se a instalações NB2 que possuem as características mínimas de projeto necessárias para manipular culturas de bacilos de forma segura e instalações NB3).

4- Entre as espécies de parasitos, em especial os helmintos que são parasitas humanos e podem ser encontrados em diferentes continentes, muitas são referidas como zoonoses emergentes, principalmente aquelas provenientes do pescado. A inclusão dessas espécies visa não somente atualizar o espectro de agentes para o trabalho em contenção, mas principalmente alertar para o risco de aparecimento dessas parasitoses no país

5- Agentes com potencial de risco zoonótico não existentes no Brasil, exóticos, e de alto risco de disseminação no meio ambiente devem ser manipulados em laboratórios com o maior nível de contenção existente no país. Embora estes agentes não sejam obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, eles podem gerar significativas perdas na produção de alimentos e graves danos econômicos.

6- Para o caso de agentes biológicos geneticamente modificados devem ser seguidas as determinações e as Resoluções Normativas da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

 

3.1  CLASSE DE RISCO 1

A classe de risco 1 é representada por agentes biológicos não incluídos nas classes de risco 2, 3 e 4 e para os quais até o momento a capacidade de causar doença no homem não foi reconhecida.

 

A ausência de um determinado agente biológico nas classes de risco 2, 3 e 4 não implica a sua inclusão automática na classe de risco 1. Para isso deverá ser conduzida uma avaliação de risco, baseada nos critérios descritos no item 2 desta publicação.

  

3.2  CLASSE DE RISCO 2

BACTÉRIAS,  INCLUINDO  CLAMÍDIAS  E  RIQUÉTSIAS

  

  • Acinetobacter baumannii, A. calcoaceticus, A. haemolyticus, A. junni, A. lwoffii, Acinetobacter spp.
  • Actinobacillus actinomycetemcomitans, A. hominis, A. lignieresii, A. ureae [Nomenclatura anterior: Pasteurella ureae], Actinobacillus spp.
  • Actinomadura madurae, A. pelletieri
  • Actinomyces gerencseriae, A. israelii, Actinomyces spp.
  • Aerococcus christensenii, A. sanguinicola, A. suis, A. urinae, A. urinaeequi [Nomenclatura anterior: Pediococcus urinaeequi], A. urinaehominis, A. viridans
  • Aeromonas caviae, A. hydrophila, A. sobria, Aeromonas spp.
  • Aggregatibacter actinomycetemcomitans [Nomenclatura anterior: Actinobacillus actinomycetemcomitans], A. aphrophilus [Nomenclatura anterior: Haemophilus aphophilus], A. segnis [Nomenclatura anterior: Haemophilus segnis], Aggregatibacter spp. [Nomenclatura anterior: Actinobacillus spp., Haemophilus spp.]
  • Amycolata autotrophica [Nomenclatura anterior: Nocardia autotrophica, Pseudonocardia autotrophica, Streptomyces autotrophicus
  • Arcanobacterium haemolyticum [Nomenclatura anterior: Corynebacterium haemolyticum], A. pyogenes [Nomenclatura anterior: Actinomyces pyogenes, Corynebacterium pyogenes], Arcanobacterium spp.
  • Bacillus cereus (produtora de Toxina emética (cereulide), da Enterotoxina BL (HBL) e da Enterotoxina Não Hemolítica (NHE) e da Citotxina K (CytK), B. coagulans, B. mycoides, B. thurigiensis (linhagens enterotóxicas; linhagens não enterotóxicas de B. thurigiensis são consideradas de classe 1)
  • Bacteroides caccae, B. coagulans, B. coprocola, B. eggerthii, B. fragilis, B. massiliensis, B. nordii, B. ovatus, B. plebeius, B. pyogenes, B. salyersiae, B. stercoris, B. tectus, B. thetaiotaomicron, B. uniformis, B. vulgate, Bacteroides spp
  • Bartonella bacilliformis, B. henselae, B. quintana, B. vinsonii, Bartonella spp.
  • Bordetella bronchiseptica, B. parapertussis, B. pertussis, Bordetella spp.
  • Borrelia burgdorferi, B. duttoni, B. recurrentis, Borrelia spp.
  • Brachyspira spp. [Nomenclatura anterior: Serpulina spp.]
  • Brevibacillus brevis, Brevibacillus spp. [Nomenclatura anterior: Bacillus spp.]
  • Burkholderia cepacia [Nomenclatura anterior: Pseudomonas cepacia], Burkholderia spp. (exceto aquelas classificadas como de risco 3)
  • Campylobacter coli, C. fetus, C. jejuni, C. lari, C. septicum, C. upsaliensis, Campylobacter spp.
  • Capnocytophaga canimorsus, C. cynodegmi, C. gingivalis, C. granulosa, C. haemolytica, C. leadbetteri, C. ochracea, C. sputigena, Capnocytophaga spp.
  • Cardiobacterium hominis, C. valvarum
  • Chlamydia trachomatis
  • Chlamydophila abortus, C. caviae, C. felis, C. pneumoniae [Nomenclatura anterior: Chlamydia pneumoniae]
  • Citrobacter amalonaticus, C. braakii, C. farmeri, C. freundii, C. koseri, C. sedlakii, C. werkmanii, C. youngae, Citrobacter spp.
  • Citrobacter amalonaticus, C. braakii, C. farmeri, C. freundii, C. koseri, C. sedlakii, C. werkmanii, C. youngae, Citrobacter spp.
  • Corynebacterium bovis, C. diphtheriae, C. haemolyticum, C. minutissimum, C. pseudodiphtheria, C. pseudotuberculosis, C. pyogenes, C. renale, C. ulcerans, C. xerosis, Corynebacterium spp.
  • Cronobacter sakasakii [Nomenclatura anterior: Enterobacter sakasakii]; Cronobacter spp.
  • Dermatophilus chelonae, D. congolensis
  • Edwardsiella tarda, Edwardsiella spp.
  • Ehrlichia chaffeensis, E. sennetsu, Ehrlichia spp.
  • Eikenella corrodens
  • Elizabethkingia meningoseptica [Nomenclatura anterior: Chryseobacterium meningosepticum, Flavobacterium meningosepticum]
  • Enterobacter aerogenes [Nomenclatura anterior: Klebsiella mobilis], E. asburiae, E. cloacae, E. gergoviae, Enterobacter spp.
  • Enterococcus faecalis, E. faecium, Enterococcus spp.
  • Erysipelothrix rhusiopathiae
  • Escherichia coli extra intestinal (ExPEC): Escherichia coli Uropatogênica (UPEC), Escherichia coli que causa Meningite Neonatal (MNEC) e cepas diarreiogênicas (DEC): Escherichia coli enteropatogênica (EPEC), Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC), Escherichia coli enteroinvasora (EIEC), Escherichia coli enteroagregativa (EAggEC), Escherichia coli de aderência difusa (DAEC), exceto Escherichia coli produtora de toxina Shiga-Like (STEC), grupo no qual está incluído aquelas que podem determinar o quadro de Síndrome Hemolítica Urêmica e Colite Hemorrágica, como a Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC), classificada como de risco 3
  • Fusobacterium canifelinum, F. gonidiaformans, F. mortiferum, F. naviforme, F. necrogenes, F. necrophorum [Nomenclatura anterior: Sphaerophorus necrophorus], F. nucleatum, F. russii, F. ulcerans, F. varium
  • Gemella asaccharolytica, G. bergeri, G. haemolysins [Nomenclatura anterior: Neisseria haemolysins], G. morbillorum [Nomenclatura anterior: Streptococcus morbillorum], G. sanguinis, Gemella spp.
  • Geobacillus spp. [Nomenclatura anterior: Bacillus spp.]
  • Grimontia hollisae [Nomenclatura anterior: Vibrio hollisae]
  • Haemophilus ducreyi, H. influenzae, Haemophilus spp.
  • Helicobacter pylori, Helicobacter spp.
  • Klebsiella oxytoca, K. pneumoniae, Klebsiella spp.
  • Legionella pneumophila, Legionella spp.
  • Leptospira interrogans (todos os sorotipos), Leptospira spp.
  • Listeria innocua, L. ivanovii, L. monocytogenes, Listeria spp.
  • Moraxella catarrhalis, Moraxella spp.
  • Morganella morganii, Morganella spp.
  • Mycobacterium asiaticum, M. avium, M. bovis (BCG – cepas vacinais), M. chelonae, M. fortuitum, M. kansasii, M. leprae, M. malmoense, M. marinum, M. paratuberculosis, M. scrofulaceum, M. simiae, M. szulgai, M. xenopi, Mycobacterium spp.
  • Mycoplasma caviae, M. genitalium, M. hominis, M. pneumoniae, Mycoplasma spp.
  • Neisseria gonorrhoeae, N. meningitidis, Neisseria spp.
  • Nocardia asteroides, N. brasiliensis, N. farcinica, N. nova, N. otitidiscaviarum, N. transvalensis, Nocardia spp.
  • Paenibacillus alvei, P. amyloliticus, P. macerans, Paenibacillus spp. [Nomenclatura anterior: Bacillus spp.]
  • Pantoea agglomerans [Nomenclatura anterior: Enterobacter agglomerans], Pantoea spp.
  • Pasteurella canis, P. multocida, Pasteurella spp.
  • Peptostreptococcus anaerobius, Peptostreptococcus spp.
  • Photobacterium damsela [Nomenclatura anterior: Vibrio damsela], Photobacterium spp.
  • Plesiomonas shigelloides
  • Porphyromonas spp.
  • Prevotella spp.
  • Proteus hauseri, P. mirabilis, P. penneri, P. vulgaris, Proteus spp.
  • Providencia alcalifaciens, P. rettgeri, P. rustigiannii, P. stuartii, Providencia spp.
  • Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas spp.
  • Rhodococcus equi
  • Salmonella enterica subsp. enterica (todos os sorovares) como Salmonella entérica subsp. enterica sor. Enteritidis, Salmonella enterica subsp. enterica sor. Typhimurium, Salmonella enterica subsp. enterica sor. Paratyphi A e B, Salmonella enterica subsp. enterica Gallinarum, Salmonella enterica subsp. enterica sor. Pullorum, Salmonella spp. (exceto Salmonella enterica subsp. enterica sor. Typhi classificada como de risco 3)
  • Salimicrobius halophilus [Nomenclatura anterior: Bacillus halophilus]
  • Salinivibrio costicola [Nomenclatura anterior: Vibrio costicola]
  • Serratia entomophila, S. ficaria, S. fonticola, S. glossinae, S. grimesii, S. liquefaciens, S. marcescens, S. nematodiphila, S. odorifera, S. plymuthica, S. proteamaculans, S. rubidaea, S. ureilytica, Serratia spp.
  • Shigella boydii, S. flexneri, S. sonnei (exceto Shigella dysenteriae tipo 1 classificada como de risco 3)
  • Sporolactobacillus laevolactilis [Nomenclatura anterior: Bacillus laevolactilis]
  • Sporosarcina ureae, S. pasterurii, Sporosarcina spp. [Nomenclatura anterior: Bacillus spp.]
  • Staphylococcus aureus, S.capitis, S. caprae, S. cohnii, S. epidermidis, S. filis, S. haemolyticus, S. hominis, S. hyicus, S. saprophyticus, S. xylosus, S. warneri, Staphylococcus spp.
  • Streptobacillus moniliformis
  • Streptococcus agalactiae, S. pneumoniae, S. pyogenes, S. salivarius, S. suis, Streptococcus spp.
  • Treponema carateum, T. pallidum endemicu, T. pallidum, T. pallidum pertenue, Treponema spp.
  • Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma spp.
  • Ureibacillus thermosphaericus [Nomenclatura anterior: Bacillus thermosphaericus]
  • Vibrio alginolyticus, V. cholerae (01 e 0139), Vibrio cholerae não O1, V. parahaemolyticus, V. vulnificus, Vibrio spp.
  • Virgibacillus pantothenticus [Nomenclatura anterior: Bacillus pantothenticus]
  • Yersinia enterocolitica, Y. pseudotuberculosis, Yersinia spp. (exceto Y. pestis classificada como de risco 3) 

 

FUNGOS

 

  • Acremonium alabamense, A. potronii, A. recifei [Nomenclatura anterior: Cephalosporium recifei]
  • Aphanoascus fulvescens
  • Apophysomyces elegans
  • Arthrographis alba, A. kalrae (Teleomorfo: Pithoascus langeronii [Nomenclatura anterior: Eremomyces langeronii]), A. lignicola, A. pinicola
  • Aspergillus alliaceus (Teleomorfo: Petromyces alliaceus), A. candidus, A. flavus (Teleomorfo: Petromyces flavus), A. fumigatus (Teleomorfo: Neosartorya fumigata), A. glaucus (Teleomorfo: Eurotium herbariorum), A. nidulans (Teleomorfo: Emericella nidulans), A. niger, A. oryzae (sinônimo de Aspergillus flavus var. oryzae), A. thermomutatus (Teleomorfo: Neosartorya pseudofischeri), A. terreus, A. ustus, A. versicolor, A. vitis Novobr [Nomenclatura anterior: Aspergillus amstelodami sinônimo de Aspergillus hollandicus] (Teleomorfo: Eurotium amstelodami)
  • Basidiobolus haptosporus, B. ranarum
  • Bipolaris spp. (Teleomorfo: Cochliobolus spp.)
  • Blastomyces dermatitidis (Teleomorfo: Ajellomyces dermatididis)1
  • Botryomyces caespitosus
  • Candida albicans [Nomenclatura anterior: Candida genitalis, C. langeroni, C. nouvelii, C. stellatoidea, Monilia albicans], C. dubliniensis; C. glabrata [Nomenclatura anterior: Torulopsis glabrata], C. guilliermondii (sinônimo de Blastodendrion arztii) (Teleomorfo: Pichia guilliermondii sinônimo de Meyerozyma guilliermondii), C. krusei (sinônimo de Candida acidothermophilum) (Teleomorfo: Pichia kudriavzevii sinônimo de Issatchenkia orientalis), C. lusitaniae (Teleomorfo: Clavispora lusitaniae), C. metapsilosis, C. orthopsilosis, C. parapsilosis (sensu stricto), C. pelliculosa (sinônimo de Candida beverwijkiae) (Teleomorfo: Wickerhamomyces anomalus), C. tropicalis
  • Cladophialophora arxii, C. bantiana [Nomenclatura anterior: Cladosporium bantianum, C. trichoides, Xylohypha bantiana]1, C. boppii, C. carrionii [Nomenclatura anterior: Cladosporium carrionii], C. devriesii [Nomenclatura anterior: Cladosporium devriesii]1, C. emmonsii [Nomenclatura anterior: Xylohypha emonsii], C. modesta
  • Cladosporium anthropophilum, C. halotolerans
  • Conidiobolus coronatus [Nomenclatura anterior: Entomophthora coronata], C. incongruus
  • Cryptococcus gattii (Teleomorfo: Filobasidiella bacillispora), C. neoformans (Teleomorfo: Filobasidiella neoformans)
  • Cunninghamella bertholletiae
  • Cutaneotrichosporon jirovecii [Nomenclatura anterior: Trichosporon jirovecii]
  • Emmonsia parva [Nomenclatura anterior: Chrysosporium parvum], E. parva var. crescens (Teleomorfo: Ajellomyces crescens), E. pasteuriana
  • Epidermophyton floccosum [Nomenclatura anterior: Epidermophyton inguinale, Trichophyton cruris, T. floccosum, T. inguinale]
  • Exserohilum rostratum, Exserohilum spp.
  • Exophiala dermatitidis [Nomenclatura anterior: Fonsecaea dermatitidis, Hormodendrum dermatitidis, Phialophora dermatitidis, Wangiella dermatitidis], E. jeanselmei [Nomenclatura anterior: Phialophora jeanselmei], E. spinifera [Nomenclatura anterior: Phialophora spinifera, Rhinocladiella spinifera]
  • Fonsecaea monophora, F. pedrosoi [Nomenclatura anterior: Fonsecaea compacta, Hormodendrum pedrosoi, Phialophora pedrosoi, Rhinocladiella pedrosoi]
  • Fusarium falciforme [Nomenclatura anterior: Acremonium falciforme, Cephalosporium falciforme – agrupado no complexo de espécies F. solani] F. oxysporum, F. solani (Teleomorfo: Nectria haematococca sinônimo de Haematonectria haematococca), F. verticillioides (Teleomorfo: Gibberella moniliformis) [Nomenclatura anterior: Fusarium moniliforme]
  • Geotrichum candidum [Nomenclatura anterior: Oidium pulmoneum] (Teleomorfo: Galactomyces geotrichum), G. capitatum (Teleomorfo: Dipodascus capitatum)
  • Gymnoascus dankaliensis
  • Hortaea werneckii [Nomenclatura anterior: Cladosporium werneckii, Exophiala werneckii, Phaeoannellomyces werneckii]
  • Lacazia loboi [Nomenclatura anterior: Loboa loboi]
  • Lichtheimia corymbifera [Nomenclatura anterior: Absidia corymbifera, A. ramosa, Mucor corymbifera, Mycocladus corymbiferus]
  • Madurella grisea, M. mycetomatis
  • Malassezia dermatis, M. furfur [Nomenclatura anterior: Pityrosporum ovale], M. globosa, M. japonica, M. nana, M. obtusa, M. pachydermatis [Nomenclatura anterior: Pityrosporum pachydermatis], M. restricta, M. slooffiae, M. sympodialis, M. yamatoensis
  • Microascus paisii [Nomenclatura anterior: Scopulariopsis brumptii]
  • Microsporum audouinii, M. canis [Nomenclatura anterior: Microsporum lanosum, M. sapporoense] (Teleomorfo: Arthroderma otae – Nomenclatura anterior: Nannizia otae), M. ferrugineum, M. fulvum (Teleomorfo: Arthroderma fulvum - Nomenclatura anterior: Nannizia fulva), M. gallinae, M. gypseum (Teleomorfos: Arthroderma gypseum – Nomenclatura anterior: Nannizia gypsea, Arthroderma incurvatum – Nomenclatura anterior: Nannizia incurvata), M. nanum (Teleomorfo: Arthroderma obtusum – Nomenclatura anterior: Nannizia obtusa)
  • Mucor circinelloides [Nomenclatura anterior: Mucor griseo-roseus, M. javanicus, M. lusitanicus], M. indicus [Nomenclatura anterior: Mucor rouxii], M. ramosissimus
  • Neofusicoccum mangiferae [Nomenclatura anterior: Hendersonula toruloidea, Nattrassia mangiferae]
  • Neoscytalidium dimidiatum [Nomenclatura anterior: Scytalidium dimidiatum] (Teleomorfo: Nattrassia mangiferae sinônimo de Neofusicoccum mangiferae)
  • Neotestudina rosatii
  • Ochroconis humicola
  • Paecilomyces variotii
  • Paracoccidioides brasiliensis [Nomenclatura anterior: Blastomyces brasiliensis], P. lutzii2
  • Pithoascus langeronii [Nomenclatura anterior: Arthrographis kalrae] (Teleomorfo: Eremomyces langeronii)
  • Phaeoacremonium parasiticum [Nomenclatura anterior: Phialophora parasitica]
  • Phialemonium curvatum, P. obovatum
  • Phialophora americana (Teleomorfo: Capronia semiimmersa), P. europaea, P. verrucosa
  • Phoma cruris-hominis, P. dennisii var. dennisii
  • Pleurostomophora richardsiae [Nomenclatura anterior: Phialophora richardsiae]
  • Pneumocystis carinii, P. jiroveci
  • Pseudallescheria boydii
  • Purpureocillium lilacinum [Nomenclatura anterior: Paecilomyces lilacinus]
  • Pyrenochaeta romeroi (sinônimo de Medicopsis romeroi), P. unguis-hominis
  • Rhinocladiella aquaspersa, R. atrovirens
  • Rhinosporidium seeberi3
  • Rhizomucor pusillus, R. variabilis
  • Rhizopus azygosporus, R. microsporus, R. oryzae, R. schipperae, R. stolonifer
  • Saksenaea vasiformis
  • Sarocladium kiliense [Nomenclatura anterior: Acremonium kiliense, Cephalosporium kiliense], S. strictum [Nomenclatura anterior: Acremonium strictum, Cephalosporium cremonium]
  • Saprochaete clavata [Nomenclatura anterior: Geotrichum clavatum]
  • Scedosporium apiospermum [Nomenclatura anterior: Monosporium apiospermum] (Teleomorfo: Pseudallescheria boydii - Nomenclatura anterior: Allescheria boydii, Petriellidium boydii), S. aurantiacum, S. prolificans [Nomenclatura anterior: Scedosporium inflatum]
  • Schizophyllum commune
  • Scytalidium hyalinum
  • Scopulariopsis acremonium, S. asperula [Nomenclatura anterior: S. fusca], S. brevicaulis, S. koningii (sinônimo de Scopulariopsis brevicaulis)
  • Sporothrix albicans, S. brasiliensis, S. globosa, S. luriei, S. mexicana, S. schenckii
  • Stachybotrys chartarum [Nomenclatura anterior: Stachybotrys alternans, S. atra]
  • Stagonosporopsis oculi-hominis [Nomenclatura anterior: Phoma dennisii var. oculo-hominis]
  • Talaromyces marneffei [Nomenclatura anterior: Penicillium marneffei]
  • Trichophyton ajelloi (Teleomorfo: Arthroderma uncinatum), T. concentricum (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. equinum, T. erinacei, T. granulosum (sinônimo de Trichophyton mentagrophytes), T. gypseum (sinônimo de Microsporum gypseum), T. interdigitale (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. mentagrophytes [Nomenclatura anterior: Trichophyton asteroides] (Teleomorfo: Arthroderma benhamiae, A. vanbreuseghemii), T. niveum (sinônimo de Trichophyton radians, Trichophyton denticulatum), T. pedis (sinônimo de Trichophyton rubrum), T. persicolor [Nomenclatura anterior: Microsporum persicolor], T. proliferans (sinônimo de Trichophyton erinacei), T. quinckeanum (sinônimo de T. mentagrophytes), T. radiolatum, T. rubrum (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. schoenleinii (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. simii (teleomorfo: Arthroderma simii), T. tonsurans (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. verrucosum (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. violaceum [Nomenclatura anterior: T. soudanense, T. yaoundei] (Teleomorfo: Arthroderma sp.)
  • Trichosporon asahii [Nomenclatura anterior: Trichosporon coremiformis, T. cutaneum var. peneaus, T. figueiae], T. asteroides, T. coremiiforme, T. cutaneum [Nomenclatura anterior: Trichosporum beigelii], T. dermatis, T. dohaense, T. domesticum, T. faecale, T. inkin [Nomenclatura anterior: Sarcinomyces inkin], T. japonicum, T. lactis, T. montevideense, T. mucoides, T. ovoides [Nomenclatura anterior: Geotrichum amycelicum]
  • Verruconis gallopava [Nomenclatura anterior: Ochroconis gallopava]

  ________________                                                         ____________________________________________________________________________ 

 - Restrição para manipulação da fase micelial esporulada (conídios) – recomenda-se aumentar o nível de contenção e o uso de equipamentos de proteção individual.

 - Classificação taxonômica incerta, atualmente considerado parasita protista aquático – pertence à classe Mesomycetozoea, porém apresenta grande número de casos relatados em humanos.

 

 PARASITOS – HELMINTOS

 

  • Acanthocheilonema dracunculoides [Nomenclatura anterior: Dipetalonema dracunculoides]
  • Acanthoparyphium tyosenense
  • Alaria spp.
  • Ancylostoma braziliense, A. caninum, A. ceylanicum, A. duodenale
  • Angiostrongylus cantonensis, A. costaricensis
  • Anisakis simplex, Anisakis spp.
  • Appophalus donicus
  • Artyfechinostomum oraoni
  • Ascaris lumbricoides, A. suum
  • Ascocotyle (Phagicola) longa [Nomenclatura anterior: Phagicola longa], Ascocotyle spp.
  • Baylisascaris procyoni
  • Brachylaima cribbi
  • Brugia malayi, B. pahangi, B. timori
  • Capillaria aerophila, C. hepatica, C. philippinensis, Capillaria spp.
  • Cathaemacia cabrerai
  • Centrocestus armatus, C. caninum, C. cuspidatus, C. formosanus, C. kurokawai, C. longus
  • Clonorchis sinensis
  • Contracaecum osculatum, Contracaecum spp.
  • Cotylurus japonicus
  • Cryptocotyle lingua
  • Dicrocoelium dendriticum, D. osculatum
  • Diphyllobothrium alascence, D. cameroni, D. cordatum, D. dalliae, D. dendriticum, D. ditremum, D. hians, D. klebanovski, D. lanceolatum, D. latum, D. nihonkaiense, D. orcini, D. pacificum, D. scoticum, D. ursi, D. yonagoense (sinônimo de D. stemmacephalum)
  • Diplogonoporus balaenopterae
  • Dipylidium caninum
  • Dirofilaria immitis, D. repens, D. tenuis
  • Dracunculus medinensis
  • Echinocasmus fujianensis, E. japonicus, E. liliputanus, E. perfoliatus
  • Echinococcus granulosus (cisto hidático-larva), E. multilocularis (cisto hidático alveolar), E. oligarthus, E. vogeli (hidátide policística)
  • Echinostoma angustitestis, E. cinetorchis, E. echinatum, E. hortense, E. revolutum, Echinostoma spp.
  • Enterobius vermicularis
  • Episthmium caninum
  • Fasciola gigantica, F. hepatica
  • Fasciolopsis buski
  • Fibricola cratera, F. seolensis [Nomenclatura anterior: Neodiplostomum seolensis]
  • Fischoederius elongatus
  • Gastrodiscoides hominis
  • Gnathostoma binucleatum, G. doloresi, G. hispidum, G. malaysiae, G. nipponicum, G. spinigerum
  • Gymnophaloides seoi
  • Haplorchis pleurolophocerca, H. pumilio, H. taichui, H. vanissimus, H. yokogawai
  • Heterophyes dispar, H. heterophyes, H. nocens
  • Heterophyopsis continua
  • Himastla spp.
  • Hymenolepis diminuta, H. nana
  • Lagochilascaris minor
  • Loa loa
  • Macracanthorhynchus hirudinaceus
  • Mansonella ozzardi, M. perstans [Nomeclatura anterior: Dipetalonema perstans], M. streptocerca
  • Metagonimus minutus, M. miyatai, M. takahashii, M. yokogawai
  • Metorchis conjunctus
  • Moniliformis moniliformis
  • Nanophyetus salminicola
  • Necator americanus
  • Onchocerca volvulus
  • Opisthorchis noverca, O. tenuicollis [Nomenclatura anterior: O. felineus], O. viverrini
  • Paragonimus africanus, P. kellicotti, P. skrjabini, P. uterobilateralis, P. westermani
  • Phaneropsolus bonnie, P. spinicirrus
  • Plagiorchis harinasutai, P. javensis, P. murinus, P. philippinensis
  • Procerovum calderoni, P. varium
  • Prosthodendrium molenkampi
  • Pseudoterranova decipiens
  • Pygidiopsis summa, Pygidiopsis spp.
  • Schistosoma haematobium, S. intercalatum, S. japonicum, S. mansoni, S. mekongi
  • Spelotrema brevicaeca
  • Stellantchasmus falcatus
  • Stictodora fuscata, S. lari
  • Strongyloides füllerborni, S. stercoralis, Strongyloides spp.
  • Taenia brauni (larva Coenurus brauni), T. crassiceps (Cysticercus longicollis), T. hydatigena (cisticerco), T. multiceps (Coenurus cerebralis), T. saginata (Cisticercus bovis), T. serialis (Coenurus serialis), T. solium (Cysticercus cellulosae, C. racemosus), T. taeniformis (estrobilocerco)
  • Toxocara canis, T. cati
  • Trichinella nativa, T. nelsoni, T. pseudospiralis, T. spiralis
  • Trichostrongylus orientalis, Trichostrongylus spp.
  • Trichuris trichiura
  • Uncinaria stenocephala
  • Watsonius watsonius
  • Wuchereria bancrofti

 

 PARASITOS – PROTOZOÁRIOS

 

  • Acanthamoeba castellani
  • Babesia divergens, B. microti
  • Balantidium coli
  • Cryptosporidium hominis, Cryptosporidium spp.
  • Entamoeba histolytica
  • Enterocytozoon bieneusi
  • Giardia lamblia
  • Isospera belli
  • Leishmania amazonensis, L. brasiliensis, L. chagasi, L. donovani, L. major, L. peruvania – incluindo outras espécies infectivas para mamíferos
  • Naegleria fowleri
  • Plasmodium falciparum, P. malariae, P. ovale, P. vivax
  • Sarcocystis spp.
  • Toxoplasma gondii
  • Trypanosoma brucei brucei, T. brucei gambiense, T. brucei rhodesiense, T. cruzi (recomenda-se tratar cepas resistentes à quimioterapia corrente com procedimentos de classe 3)

 

 VÍRUS E PRIONS

  

  • Família Adenoviridae – Gênero Adenovirus – todas as espécies que infectam o homem
  • Família Anelloviridae – Gênero Alphatorquevirus – Torque teno vírus (vírus transmitido por transfusão – TTV)
  • Família Arenaviridae – Amapari, Vírus da Coriomeningite Linfocítica-LCMV (linhagem Armstrong, não neurotrópica), Cupixi, Ippy, Kodoko, Latin, Merino Walk, Morogoro, Oliveros, Parana, Pichinde, Tacaribe, Tamiami, com exceção de Allpahuayo mammarenavirus, Bear Canyon mammarenavirus, Flexal mammarenavirus, Mobala mammarenavirus, Mopeia mammarenavirus, Pirital mammarenavirus, Whitewater Arroyo mammarenavirus que são classificados como de risco 3 e Chapare mammarenavirus, Guanarito mammarenavirus, Junin mammarenavirus, Lassa mammarenavirus, Lujo mammarenavirus, Machupo mammarenavirus, Sabia mammarenavirus, que são classificados como de risco 4
  • Família Astroviridae – Gênero Astrovirus
  • Família Bornaviridae – com exceção do vírus da doença de Borna que é classificado como de risco 3
  • Família Bunyaviridae:
  • Gênero Hantavirus – Prospect Hill, Puumala (manipulações com altas cargas virais devem ser conduzidas em laboratórios de nível de segurança 3) – com exceção de Andes, Belgrade, Hantaan, Seoul, Sin Nombre que são classificados como de risco 3
  • Gênero Nairovirus – Dugbe, Ganjam, Hazara, Nairobi Sheep Disease – com exceção do vírus Crimean Congo hemorrhagic fever que é classificado como de risco 4
  • Gênero Orthobunyavirus – Akabane, Bunyamwera, vírus da encefalite da Califórnia, Oropouche orthobunyavirus – com exceção dos vírus Germiston, La Crosse, Ngari, Snowshoe hare que são classificados como de risco 3
  • Gênero Phlebovirus – Punta Toro, Rift Valley (linhagem vacinal MP-12), Sandfly fever Naples, Toscana – com exceção de Rift Valley fever e SFTS phlebovirus (severe fever with thrombocytopenia syndrome virus) que são classificados como de risco 3
  • Família Caliciviridae:
  • Gênero Norovirus – Calicivirus Norwalk, Calicivirus Humano
  • Gênero Sapovirus – Calicivirus Humano NLV e outros calicivirus
  • Família Circoviridae
  • Família Coronaviridae:
  • Gênero Alphacoronavirus – Coronavirus Humano 229E
  • Gênero Betacoronavirus – vírus OC43 – com exceção de MERS-CoV (Coronavirus relacionado à síndrome respiratória do Oriente Médio) e SARS-CoV (Coronavirus relacionado à síndrome respiratória aguda grave) que possuem classificação de risco 3; (para SARS-CoV, somente teste de rotina de diagnóstico em espécimes de soro ou sangue, manipulação de vírus lisados, fixados, partes do genoma não infecciosos, empacotamento de espécimes clínicos para diagnóstico)
  • Gênero Torovirus – Torovirus bovino (subespécie Breda), Torovirus equino (subespécie Berne), Torovirus humano e outros coronavirus
  • Família Flaviviridae:
  • Gênero Flavivirus – Bussuquara, Cacipore, Dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4), Iguape, Ilheus, Japanese encephalitis virus (linhagem SA14-14-2), St. Louis Encephalitis (Vírus da Encefalite de St. Louis), Usutu, West Nile (Vírus do Oeste do Nilo), Yellow fever virus (Vírus da Febre amarela), Zika – com exceção de Absettarov, Alkhumra, Central European Tick-borne encephalitis, Hanzalova, Hypr, Japanese encephalitis, Kumlinge, Langat, Louping ill, Murray Valley encephalitis, Powassan, Rocio, Sal Vieja, San Perlita, Siberian Tick-borne encephalitis, Spondweni, Tick-borne encephalitis, Wesselsbron que são classificados como de risco 3 e Kyasanur forest disease, Omsk hemorrhagic fever, Russian spring-summer encephalitis, que são classificados como de risco 4
  • Gênero Hepacivirus – Hepatitis C (vírus da Hepatite C)
  • Gênero Pegivirus – Pegivirus (antigo vírus da Hepatite G)
  • Família Hepadnaviridae – Gênero Orthohepadnavirus – Hepatitis B (vírus da Hepatite B), Hepatitis D (vírus da hepatite D)
  • Família Hepeviridae – Gênero Hepevirus – Hepatitis E (vírus da Hepatite E)
  • Família Herpesviridae:
  • Gênero Cytomegalovirus – Herpesvirus humano 5 (Citomegalovirus humano)
  • Gênero Lymphocryptovirus – Herpesvirus humano 4 (Vírus Epstein Barr)
  • Gênero Rhadinovirus – Herpesvirus humano 8 (Herpesvirus associado ao sarcoma de Kaposi)
  • Gênero Roseolavirus – Herpesvirus humano 6, Herpesvirus humano 7
  • Gênero Simplexvirus – Herpes simplex humano 1, Herpes simplex humano 2
  • Gênero Varicellovirus – Herpesvirus humano 3 (Varicella zoster virus)
  • Família Orthomyxoviridae:
  • Gênero Influenzavirus A – Influenza virus A, incluindo os subtipos H1N1, H2N2, H3N2, linhagem A/goose/Guangdong/1/96; os procedimentos com os vírus citados deverão ser conduzidos em cabines de segurança biológica; as manipulações com H2N2 e A/goose/Guangdong/1/96 poderão ser realizadas em laboratórios NB2 utilizando-se respiradores NB3; os vírus com potencial pandêmico tais como os de subtipo H3, que se apresentem significativamente diferentes de linhagens humanas circulantes, deverão ser manipulados em maiores níveis de contenção; linhagens altamente patogênicas com potencial de risco pandêmico, que incluem os subtipos H5N1, H7N9 e H9 são classificados como de risco 3
  • Gênero Influenzavirus B – Influenza virus B
  • Gênero Influenzavirus C – Influenza virus C
  • Gênero Thogotovirus – Dhori e Thogoto, transmitidos por carrapatos e Araguari (encontrado em morcegos)
  • Família Papillomaviridae – Gênero Papillomavirus – Papillomavirus humano
  • Família Paramyxoviridae:
  • Gênero Avulavirus – Vírus da Doença de Newcastle
  • Gênero Metapneumovirus – Human metapneumovirus (metapneumovírus humano)
  • Gênero Morbillivirus – Measles (vírus do sarampo)
  • Gênero Pneumovirus – Human respiratory syncytial (vírus respiratório sincicial humano)
  • Gênero Respirovirus – Human parainfluenza 1 (vírus parainfluenza 1 humano), Human parainfluenza 3 (vírus parainfluenza 3 humano)
  • Gênero Rubulavirus – Mumps (vírus da caxumba), Human parainfluenza 2 (vírus parainfluenza 2 humano), Human parainfluenza virus 4 (vírus parainfluenza 4 humano)
  • Excetua-se os vírus Hendra e Nipah que são classificados como de risco 4
  • Família Parvoviridae:
  • Gênero Bocavirus – Human bocavirus (bocavírus humano)
  • Gênero Erythrovirus – Human parvovirus B-19 (Parvovírus humano B-19)
  • Gênero Parvovirus – Human parvovirus 4 (Parvovírus humano 4), Human parvovirus 5 (Parvovírus humano 5)
  • Família Picobirnaviridae
  • Família Picornaviridae:
  • Gênero Enterovirus – Vírus da conjuntivite hemorrágica aguda, Coxsackievirus A, Coxsackievirus B, Echovirus, Enterovirus humano A, Enterovirus humano B, Rhinovirus humano, com exceção de Poliovirus que está classificado como de risco 3
  • Gênero Hepatovirus – Vírus da Hepatite A
  • Gênero Parechovirus
  • Família Polyomaviridae – Gênero Polyomavirus – Polyomavirus BK, Polyomavirus JC, Simian virus 40 (SV40)
  • Família Poxviridae:
  • Gênero Molluscipox – Molluscum contagiosum
  • Gênero Orthopox – Vaccinia, Buffalopox, Cowpox
  • Gênero Parapox – Orf, Pseudocowpox
  • Gênero Yatapox – Tanapox, Vírus do tumor de macacos Yaba
  • Excetua-se Monkeypox (varíola do macaco) classificados como de risco 3 e Camelpox (varíola do camelo), Variola, Whitepox classificados como de risco 4
  • Família Reoviridae:
  • Gênero Coltivirus – Colorado tick fever
  • Gênero Orbivirus – Orbivirus
  • Gênero Orthoreovirus – Mamalian orthoreovirus 1, Mamalian orthoreovirus 2, Mamalian orthoreovirus 3 (Reovirus tipos 1 a 3)
  • Gênero Rotavirus – Human rotavirus A, Human rotavirus B, Human rotavirus C
  • Excetua-se o vírus Banna que está classificado como de risco 3
  • Família Rhabdoviridae:
  • Gênero Lyssavirus – Duvenhage, Lyssavirus do morcego australiano, Lyssavirus do morcego europeu 1, Lyssavirus do morcego europeu 2, vírus do morcego de Lagos, Mokola, vírus da raiva
  • Gênero Vesiculovirus – Vírus da estomatite vesicular, com exceção do Piry vesiculovirus que é classificado como risco 3
  • Família Reoviridae
  • Família Retroviridae:
  • Família Retroviridae:
  • Gêneros Deltaretrovirus e Lentivirus – classificados na classe de risco 2 apenas para sorologia, para as demais operações de manejo em laboratório estes vírus são classificados como de risco 3
  • Gênero Gammaretrovirus – Vírus relacionado à leucemia de ratos xenotrópicos
  • Família Togaviridae:
  • Gênero Alphavirus – Aura, Bebaru, Chikungunya, Venezuelan equine encephalitis (Vírus da Encefalite Equina Venezuelana) - linhagens vacinais TC-83 e V3526, Mayaro, Madariaga, O’nyong-nyong, Rio Ross, Sindbis – com exceção de Cabassou, Eastern equine encephalitis (Vírus da Encefalite Equina do Leste), Everglades, Getah, Middelburg, Mucambo, Ndumu, Sagiyama, Semliki Forest, Tonate, Venezuelan equine encephalitis (Vírus da Encefalite Equina Venezuelana), Western equine encephalitis (Vírus da Encefalite Equina do Oeste) que são classificados como de risco 3
  • Gênero Rubivirus – Rubeola (vírus da Rubéola)
  • Prions – Agentes não convencionais associados à encefalopatia espongiforme transmissível (TSE) em animais – Scrapie e agentes relacionados ao Scrapie, agente Scrapie atípico, agente da Doença de Fraqueza Crônica (Chronic Wasting Disease)

  

3. 3  CLASSE DE RISCO 3

BACTÉRIAS,  INCLUINDO  CLAMÍDIAS  E  RIQUÉTSIAS

  

  • Bacillus anthracis
  • Brucella melitensis biovar Abortus, B. melitensis biovar Canis, B. melitensis biovar Suis, Brucella spp.
  • Burkholderia mallei [Nomenclatura anterior: Pseudomonas mallei] (em ambiente de contenção, poderá ser manipulado em nível de biossegurança 2); B. pseudomallei [Nomenclatura anterior: Pseudomonas pseudomallei]
  • Chlamydophila psittaci [Nomenclatura anterior: Chlamydia psittaci]
  • Clostridium botulinum
  • Coxiella burnetii
  • Escherichia coli produtoras de toxina Shiga-Like (STEC), grupo no qual está incluído aquelas que podem determinar o quadro de Síndrome hemolítica Urêmica (SHU) e Colite Hemorrágica, como a Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC), como por exemplo, E. coli O157:H7
  • Francisella tularensis (tipos A e B)
  • Mycobacterium africanum, M. bovis (exceto as cepas vacinais BCG, que são classificadas como classe 2), M. canetti, M. microti, M. tuberculosis, M. ulcerans
  • Orientia tsutsugamushi [Nomenclatura anterior: Rickettsia tsutsugamushi]
  • Pasteurella multocida (tipo B amostra buffalo e outras cepas virulentas)
  • Rickettsia akari, R. australis, R. canadensis, R. conorii, R. montanensis, R. prowazekii, R. rickettsii, R. sibirica, R. tsutsugamushi, R. typhi
  • Salmonella enterica subsp. enterica sor. Typhi
  • Shigella dysenteriae (tipo 1)
  • Yersinia pestis

 

 FUNGOS

 

  • Coccidioides immitis, C. posadasii 4
  • Histoplasma capsulatum variedade capsulatum 4, H. capsulatum variedade duboisii 4,
  • H. farciminosum (patógeno em animais)
  • Rhinocladiella mackenziei [Nomenclatura anterior: Ramichloridium mackenziei]

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

- Em caso de manipulação de formas parasitárias teciduais (fase leveduriforme para H. capsulatum e esférula para espécies de Coccidioides), como por exemplo, no manejo de amostras clínicas suspeitas, em procedimentos que não geram aerossóis, o risco potencial é reduzido e, portanto, pode ser manipulado em laboratório de nível de biossegurança 2, acrescido de equipamentos de proteção individual.

 

VÍRUS E PRIONS

 

  • Família Arenaviridae – Allpahuayo mammarenavirus, Bear Canyon mammarenavirus, Flexal mammarenavirus, Mobala mammarenavirus, Mopeia mammarenavirus, Pirital mammarenavirus, Whitewater Arroyo mammarenavirus
  • Família Bornaviridae – Gênero Bornavirus – Vírus da doença Borna
  • Família Bunyaviridae:
  • Gênero Hantavirus5 – Andes, Belgrade, Hantaan, Seoul, Sin Nombre
  • Gênero Orthobunyavirus – Germiston, La Crosse, Ngari, Snowshoe hare
  • Gênero Phlebovirus – Rift Valley fever, SFTS phlebovirus (severe fever with thrombocytopenia virus)
  • Família Coronaviridae – Coronavirus relacionado à síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV), Coronavirus relacionado à síndrome respiratória do Oriente Médio (MERSCoV); testes de rotina de diagnóstico em espécimes de soro ou sangue, manipulação de vírus lisados, fixados ou partes não infecciosas do genoma viral e empacotamento de espécimes clínicos para diagnóstico poderão ser realizados em NB2
  • Família Flaviviridae – Gênero Flavivirus – Absetlavor, Alkhumra, Hanzalova, Hypr, Kumlinge, Louping ill, Murray Valley encephalitis, Powassan, Rocio, Tick-borne encephalitis, Wesselsbron
  • Família Orthomyxoviridae – Gênero Influenzavirus – Vírus Influenza A (linhagens altamente patogênicas com potencial de risco pandêmico, que incluem os subtipos H5N1, H7N9 e H9)
  • Família Picornaviridae – Gênero Enterovirus – Poliovirus (exceto cepas vacinais, classificadas como de risco 2)
  • Família Poxviridae – Gênero Orthopox – Monkeypox (varíola do macaco)
  • Família Reoviridae – Gênero Seadornavirus – Banna
  • Família Rhabdoviridae – Gênero Vesiculovirus – Piry vesiculovirus
  • Família Retroviridae:
  • Gênero Deltaretrovirus – Human T lymphotropic virus tipo 1 (vírus Linfotrópico da Célula T Humana 1 – HTLV-1), Human T lymphotropic virus tipo 2 (vírus Linfotrópico da Célula T Humana 2 – HTLV-2)
  • Gênero Lentivirus – Human immodeficiency virus tipo 1 (vírus da Imunodeficiência Humana 1 – HIV-1), Human immodeficiency virus tipo 2 (vírus da Imunodeficiência Humana 2 – HIV-2), Simian immnudeficiency virus (vírus da Imunodeficiência de Símios – SIV) para a multiplicação dos vírus
  • Família Togaviridae – Gênero Alphavirus – Cabassou, Eastern equine encephalitis (Vírus da Encefalite Equina do Leste), Everglades, Getah, Middelburg, Mucambo, Ndumu, Sagiyama, Semliki Forest, Tonate, Venezuelan equine encephalitis (Vírus da Encefalite Equina Venezuelana), Western equine encephalitis (Vírus da Encefalite Equina do Oeste)
  • Prions – Formas esporádicas de encefalopatias espongiformes transmissíveis (TSEs) – agentes da Doença de Creutzfeldt-Jakob Esporádica, Insônia Fatal Esporádica, agentes prionopáticos resistentes às formas variáveis de proteases. Formas genéticas de TSEs humanas – agentes da Doença de Creutzfeldt-Jakob Familiar, Insônia Familiar Fatal, Síndrome de Gerstmann-Straussler-Scheinker. Formas adquiridas de TSEs humanas – agente variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob, agente iatrogênico da Doença de Creutzfeldt-Jakob e agente Kuru.TSEs em animais – agente da encefalopatia espongiforme bovina (BSE) e todas as linhagens relacionadas ou derivadas de BSE, agente BSE tipo H, agente BSE tipo L. Linhagens laboratoriais de TSEs – qualquer linhagem propagada em primatas ou camundongos expressando a proteína PrPSc ou em camundongos codificando para mutações familiares humanas em PrP, linhagens humanas propagadas em qualquer espécie.

________________________________                                                        ______________________________________________________________ 

 Tecidos humanos e de roedores potencialmente infectados também podem ser manipulados em instalações do tipo NB-2 seguindo práticas de NB-3. 5 De acordo com o CDC, soro de indivíduos potencialmente infectados por hantavírus podem ser manipulados em laboratório de nível de biossegurança 2. Somente isolamento e amplificação viral devem ser conduzidos em laboratório de nível de biossegurança.

 

3.4  CLASSE DE RISCO 4

VÍRUS 

 

  • Família Arenaviridae – Gênero Arenavirus – Chapare mammarenavirus, Guanarito mammarenavirus, Junin mammarenavirus, Lassa mammarenavirus, Lujo mammarenavirus, Machupo mammarenavirus, Sabia mammarenavirus
  • Família Bunyaviridae – Gênero Nairovirus – Crimean Congo hemorrhagic fever
  • Família Filoviridae:
  • Gênero Ebolavirus – todos os Ebolavirus: Bundibugyo, Reston, Sudan, Tai Forest, Zaire
  • Gênero Marburgvirus – Marburg
  • Família Flaviviridae – Gênero Flavivirus – Kyasanur forest disease, Omsk hemorrhagic fever, Russian spring-summer encephalitis
  • Família Herpesviridae – Gênero Simplexvirus – Macacine herpesvirus 1 (Herpesvirus simiae ou B-Vírus)
  • Família Paramyxoviridae – Gênero Henipavirus – Hendra (morbillivirus equino), Nipah
  • Família Poxviridae – Gênero Orthopox – Variola (vírus da varíola – major e minor), todas as linhagens incluindo Whitepox, Camelpox (varíola do camelo)

 

 

GLOSSÁRIO

 

 

Agente Biológico – definido como sendo todo organismo ou molécula com potencial ação biológica infecciosa sobre o homem, animais, plantas ou o meio ambiente em geral, incluindo vírus, bactérias, archaea, fungos, protozoários, parasitos, ou entidades acelulares como prions, RNA ou DNA (RNAi, ácidos nucleicos infecciosos, aptâmeros, genes e elementos genéticos sintéticos etc) e partículas virais (VPLs).

Análise de Risco – procedimento científico sistematizado que compreende as etapas: avaliação do risco, gerenciamento do risco e comunicação do risco, e tem por objetivo a implementação de ações destinadas à prevenção, controle, redução ou eliminação dos riscos em atividades com agentes biológicos.

Anamorfo – fase assexuada dos fungos.

Anamorfo Artroconidial – fase assexuada de um fungo que produz artroconídios.

Artroconídio – fragmentação da hifa dando origem a conídios.

Biossegurança – conjunto de medidas e procedimentos técnicos necessários para a manipulação de agentes e materiais biológicos capazes de prevenir, reduzir, controlar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o meio ambiente.

Clamídia – gênero de bactérias da família Chlamydiaceae causadoras de várias doenças no homem e em outros animais. São organismos intracelulares obrigatórios.

Classe de Risco – agrupamento de agentes ou materiais biológicos resultantes da avaliação de risco segundo critérios predeterminados. São classificados do menor ao maior risco nas classes variando de 1 a 4.

Conídio – estrutura assexual, sem motilidade, produzida por fungos.

Esporos – estruturas resistentes originadas por algumas espécies de bactérias sob certas condições ambientais, geralmente adversas. A célula que origina o esporo se desidrata, forma uma parede espessa e sua atividade metabólica torna-se muito reduzida. Certos esporos são capazes de se manter em estado de dormência por dezenas de anos. Ao encontrar um ambiente adequado, o esporo se reidrata e origina uma bactéria ativa, que passa a se reproduzir por divisão binária. Podem-se citar como exemplo bactérias pertencentes aos gêneros Clostridium e Bacillus.

Esporulação – processo de formação de esporos por alguns gêneros de bactérias. Ocorre geralmente quando as condições ambientais são adversas para o crescimento bacteriano, como por exemplo, quando há falta de nutrientes.

Grande Escala – manipulação de agentes ou materiais biológicos em volumes superiores a 10 litros.

Material Biológico – refere-se a organismos ou parte destes, incluindo agentes biológicos, tecidos, órgãos, células, DNA, RNA, proteínas e fluidos orgânicos, infectados ou não, ácidos nucleicos sintéticos entre outros, que requerem uma manipulação visando à segurança biológica nos procedimentos, serviços e produtos para a saúde humana, animal e o meio ambiente.

Nível de Biossegurança – nível de contenção necessário para permitir o trabalho com agentes e materiais biológicos de forma segura para o homem, o animal e o meio ambiente. Considera instalações, equipamentos de segurança e procedimentos e práticas laboratoriais apropriados para cada nível. São classificados em NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4.

OGE – qualquer organismo vivo que tenha tido o genoma ou parte deste editado por técnicas de edição de genes ou genoma.

OGM – qualquer organismo vivo modificado por técnicas de engenharia genética e uso de DNA recombinante, inclusive sintético, bem como OGE.

Prions – proteínas infecciosas que possuem a capacidade de induzir modificações em outras proteínas similares transformando-as em novos prions. Os prions estão associados a quadros clínicos de encefalopatias espongiformes transmissíveis em diversos mamíferos, incluindo os humanos. Todas as doenças conhecidas afetam as estruturas cerebrais ou outros tecidos neurais, não possuem cura e são sempre fatais. Diferentemente dos vírus, os prions não possuem DNA ou RNA e não se multiplicam dentro da célula.

Riquétsia – gênero de bactérias da família Rickettsiaceae que são carregadas como parasitas por carrapatos, pulgas e piolhos. No homem causam doenças como o tifo e a febre escaronodular. São organismos intracelulares obrigatórios.

Risco Biológico – é a probabilidade de ocorrência de efeitos adversos à saúde humana, animal, vegetal e ao ambiente em decorrência da manipulação de agentes, materiais biológicos infectados ou toxinas.

Teleomorfo – fase sexuada dos fungos.

Trabalho em Contenção – atividade com agentes ou materiais biológicos, patogênicos ou potencialmente patogênicos, em condição controlada que impeça o seu escape e a possibilidade de afetar o homem, animais, plantas e o meio ambiente.

 

Atualizado em 14/09/2018